A forma como que você se trata, refletirá nos perfis relacionais existentes na sua vida.
O outro só faz conosco aquilo que permitimos.
Sendo assim, observe como vai o seu relacionamento consigo mesmo: Qual valor se dá? Quanto se preserva? Se cuida? Se respeita? Se percebe? Se poupa? Se ama? Experimente responder essas perguntas e ponderar suas respostas.
O saldo delas poderá explicar muito os perfis relacionais presentes na sua história.
Digo isso, pois tendemos a nos aproximar e trazer para nossa convivência, o que nos soa familiar ou mesmo parece se encaixar em nossos recursos de interação.
Se não estivermos em paz conosco, se o emocional estiver alterado, carente e/ou desestruturado, nossas escolhas padecerão desses desdobramentos limitados.
Antes de mais nada é necessário o alinhamento relacional da gente com a gente mesmo.
Precisamos nos tratar com mais carinho e afinados ao nosso íntimo, nos amarmos muito, aprimorando nossas escolhas, fomentando um ciclo construtivo de escolhas agregadoras que alimentem nossa autoestima, tornando nosso amor próprio consistente e equilibrado.
Dessa forma, nunca aceitaremos nenhum amor menor do que esse, ou qualquer tipo de relacionamento abusivo, limítrofe, medíocre ou tóxico.